sexta-feira, 1 de outubro de 2010

- despedidas


É uma palavra forte, que mexe no lugar mais fundo do coração .. Não tem graça, dói e fere a gente. Quando aprendemos a conviver com outra pessoa, mesmo que esta não seja das de convívios mais fáceis, a gente sente falta, e muita falta. É que amanhã essa pessoa pode não acordar do seu lado, ou você talvez não veja mais tão fácil o teu sorriso ou o brilho dos teus olhos. Portanto, a história de que cada momento é único e deve ser vivido com total intensidade, vale realmente, mas muitas vezes não as seguimos na risca, só quando faz falta de verdade é que podemos entender o seu verdadeiro significado. Despedidas podem ser breves ou podem durar toda uma vida, nunca se sabe. E isso faz o coração se sentir em uma caixinha tão pequena, mas tão pequena que não lhe cabe todo, sobra beradas esparramadas por todos os lados, mas com a vida e também com as despedidas o inevitável não cede e insiste cada vez mais, portanto o coração tem que caber alí, naquele cantinho apertado do peito, sem nenhuma opção de conforto.

As despedidas nunca são boas por completo, mesmo que seja uma viagem longa para estudos, ou trabalho, não interessa! Ela sempre vai fazer doer no mais íntimo de cada um, porque o coração só se importa de verdade com aqueles que queremos muito bem, aqueles protagonistas das nossas vidas, pessoas ímpares, até parece redundância porque todos somos ímpares, não existe ninguém igual e muito menos substituível, cada ser em si atua de acordo com o seu papel, fazendo a falta digna de convívio e de afinidades que constroem ao longo da vida. Já as despedidas nada mais são do que troca de papéis para que novos atores atuem no palco da vida.

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