segunda-feira, 29 de novembro de 2010

- A essência é essencial


Esse final de semana separei um tempo pra mim, comprei livros, descobri novos esmaltes, me imaginei com corte de cabelo diferente. Depois me peguei falando com as mesmas pessoas, sobre as mesmas coisas, apontando os mesmos defeitos que elas tem e também cometendo os meus próprios e nada novos defeitos. Passou um filme daquilo das juras que fiz a mim mesma sobre o que não mais fazer, não mais criticar e nem usar de tanta ironia, ai murchei, fui embora. Resolvi falar um pouco menos, agir um pouco mais, até porque de nada adianta falar sem colocar em prática, então entrei a semana tentando me privar daquilo que polui o coração e que eu sei que no fundo não faz parte de mim, parte da pessoa que sou, de fato. Muitas pessoas falam coisas precisas sem que eu dê a atenção necessária enquanto outras falam tanto besteirol e eu acabo prendendo a atenção com tudo isso que sei que não leva a lugar algum. Por isso, e por ser de verdade, decidi filtrar as coisas que ouço, sim, "filtrar". Essa é a palavra certa, pois, só deve entrar em sua, em minha vida o que soma, o que faz bem e que de jeito nenhum, de forma alguma vá fazer com que a monotonia leve de mim a coisa mais essencial que o ser humano precisa conservar: a essência.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

- Palavras apenas, palavras pequenas, palavras (...)


Tava pensando sobre o que escrever, mas antes de ter um tema aposto já fui juntando palavras aqui. A princípio entendi que palavras são como linhas, e textos são como teias que se formaram por aquelas linhas delgadas. É bem complicado você fazer tudo tomar um rumo, já escrevendo. No entanto só mesmo o que há dentro de nós é que se revela aqui, agora.
Pensei em como as palavras tem poder, as ditas, escritas, pensadas, desenhadas. Tem poder porque são capazes. Capazes de fazer alguém sorrir, se recordar de algo que já viveu, ou mesmo se lembrar daquela pessoa que já não cabe mais em sua vida. Palavras fazem chorar, fazem pensar, e fazem repensar atos. São como válvulas de escape pra quem, muitas vezes, precisa de algo concreto, definido, para se entender, se é que o ser humano é capaz de algum dia se entender.
São tantos textos bons, bonitos, profundos. Dentre alguns autores que prefiro estão Caio Abreu e Clarisse. Essas preferências acontecem quando outra pessoa fala por você aquilo que está engasgado, encurralado, de uma forma tão sutil e ao mesmo tempo tão franca. Palavras são uma de minhas paixões, porque com elas brinco, colo, refaço, pinto e bordo, eu adoooro !